segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O milagre do amor


È no capitulo quatro da Carta aos Cristãos de Éfeso escrita pelo apostolo Paulo que, encontramos algo extremamente complexo na perspectiva humana: amor ao próximo. No segundo verso Paulo faz a seguinte citação: “Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.” Isso chega soar quase como utópico, talvez não para os mais superficiais, que prefiram uma vida mais apática em relação ao convívio da igreja local, a comunhão, a interação com os outros, mas para aqueles que procuram realmente a essência do cristianismo, se dar para causa de Cristo, se aprofundar na relação com as pessoas, ser agente de Cristo, esse verso soa como um desafio, uma trajetória complexa da vida cristã. Jesus sabia da importância disso, suas palavras soavam como o maior mandamento depois de amar Deus sobre todas as coisas, mas antes de um mandamento Cristo queria que isso soasse e se tornasse algo que todo cristão buscaria, não como ordem, mas como algo prazeroso. Não quero ser hipócrita e dizer que amar as pessoas é fácil, por isso mesmo digo que o verso dois do quarto capitulo de Efésios soa tão utópico, fantasioso, é algo que a natureza humana tende a não seguir, por mais que as pessoas digam que amam as pessoas, esse amor se torna passageiro, busca interesse próprio, mas o amor verdadeiro, aquele colocado de forma poética pelo apostolo Paulo no capitulo 13 de I Corintios, esse transcende todas as adversidades, e é só através desse amor que podemos tornar o verso dois de Efésios quatro extremamente validos. Se o amor não fosse algo tão valioso, não estaria permeando as paginas do Novo Testamento. Podemos concluir que o verdadeiro amor só pode vir do Criador, só pode ser um milagre.

Pelas palavras do Apostolo João

Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.”.